Pasteur dizia que a diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana. Que esta vontade se manifeste em você pela iniciativa, pela perseverança, pelo comprometimento e pela autoconfiança. Que seus desejos ganhem asas; seus olhos, brilho; seu rosto, sorriso. E que seus projetos se ampliem de poucos metros quadrados de uma garagem para as dimensões que o sucesso almejado chegue o mais rápido possível

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Casa alternativa mostra futuro da reciclagem


Sala, cozinha, banheiro e dois quartos. Pode parecer uma casa comum, mas a construção, que tem como endereço um pequeno terreno na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, está sendo feita com muita pesquisa e trabalho.

Praticamente toda construída a partir de material reciclável e funcionando com energia limpa, a Casa Alternativa Energicamente Auto-Sustentável, quando concluída, pode ser uma opção para habitações populares.

As paredes são de tijolos feitos de uma mistura de isopor, garrafas PET, pó de pneus, gesso e cimento. O resultado é um material que permite um conforto térmico, com uma diferença de temperatura entre a externa e interna de até 10º C, e isolamento acústico. Com o tijolo ecológico, 40% mais barato que o convencional, é possível levantar uma parede em um curto tempo, encaixando um no outro. Ele ainda dispensa o reboco, uma vez que possui uma superfície lisa.

A mobília também pode ser feita com o uso desses tijolos. Do lado de fora da casa, um catavento, construído com tambores plásticos, gera energia elétrica. E no telhado de brasilite, um aquecedor solar, feito com vidro, espelho e canos de plástico, esquenta a água.

A casa também terá um destilador solar, para purificação da água, fogão e fornos solares, para preparo de alimentos, e secador solar, para desidratação de frutas. Tudo feito de material reciclável e com um funcionamento simples, transformando a radiação solar em calor.

O projeto é resultado de uma pesquisa do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRN, coordenado pelo professor Luís Guilherme Meira de Souza, e já vêm sendo desenvolvido há três anos. “Esse é um projeto de tecnologia social. A idéia é que com materiais recicláveis e baratos as próprias pessoas possam construir suas casas”, explica.

Além de reduzir infinitamente o custo da construção, a casa ainda dispensa gastos com energia e gás. “Com o catavento e esses equipamentos de energia solar, é possível manter o funcionamento da casa”, garante o professor.

Somado ao benefício social, a Casa Alternativa é ecologicamente correta, já usa energia limpa e materiais que poderiam ter o lixo como único destino. Mesmo com tantas vantagens, o projeto tem enfrentado dificuldades e não conta com financiamento. “Muitas vezes a gente compra material do próprio bolso e nós mesmos fazemos o trabalho de pedreiro”, relata.

Para o professor, a Casa Alternativa poderia ser uma opção para o déficit habitacional. Como o custo do investimento é menor, seria possível atender mais pessoas. “Seria uma realização grande poder construir um conjunto habitacional”.

Um pequeno passo para o desenvolvimento do projeto será dado com a construção de uma casa na Escola Estadual Dom Nivaldo Monte, que será utilizada para o ensino de ciências. Para isso, foram liberados R$ 35 mil. “Com essa construção, será possível fazer um levantamento mais preciso dos custos da casa”, afirma Luís Guilherme Meira.

Quanto a casa piloto na UFRN, que ainda permanece em dois vãos, o professor sonha com o dia de sua inauguração.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

SOL COMO FONTE DE ENERGIA


Energia solar é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica.

A energia solar atualmente é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.

A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.

A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois é pouco divulgada.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A IMPORTANCIA DA ENERGIA ALTERNATIVA

A energia tem sido através da história a base do desenvolvimento das civilizações. Nos dias atuais são cada vez maiores as necessidades energéticas para a produção de alimentos, bens de consumo, bens de serviço e de produção, lazer, e finalmente para promover o desenvolvimento econômico, social e cultural. É assim, evidente a importância da energia não só no contexto das grandes nações industrializadas, mas principalmente naquelas em via de desenvolvimento, cujas necessidades energéticas são ainda mais dramáticas e prementes.

Acreditamos ser chegada a hora de ingressarmos na era das fontes alternativas de energia. As fontes alternativa de energia vem através dos tempos ganhando mais adeptos e força no seu desenvolvimento e aplicação, tornando-se uma alternativa viável para a atual situação em que o mundo se encontra, com as crises de petróleo, pela dificuldade de construção de centrais hidroelétricas, Termoelétricas, carvão mineral, xisto, usinas nucleares e outras formas de energia suja, como são classificadas, em via de que a utilização destas geram uma grande degradação ambiental o qual e incontestável do ponto de vista social, econômico e humano.

Construir uma hidroelétrica hoje significa desabitar e destruir uma grande área verde, do mesmo modo, procurar e perfurar poços de petróleo em águas profundas, tornando-se situações enviáveis e muito menos alternativas. A estagnação das fontes convencionais é promovida de certa forma pela saturação de produção energética das hidroelétricas, ocasionadas a principio pelo movimento migratório; (êxodo rural), ou seja, causado pelos agricultores que em busca do sonho da cidade grande, contribuem com a construção de novas moradias e com isso, a ligação na maioria dos casos de redes clandestinas de energia, sobrecarregando dessa forma as linhas de distribuição e transformadores, gerando os não muito agradáveis "blecautes".

Estes acontecimentos tem de certa forma, fortalecido o movimento em busca de novas fontes alternativas de energia. O termo fonte alternativa de energia não deriva apenas de uma alternativa eficiente, ele é sinônimo de uma energia limpa, pura, não poluente, a principio inesgotável e que pode ser encontrada em qualquer lugar pelo menos a maioria na natureza.

As Principais fontes de energia alternativa atualmente são:

Eólica , Solar e hidráulica .


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Catavento pode ser a alternativa de energia no campo



CEARÁ- Um simples cata-vento pode transformar uma comunidade e impulsioná-la para o desenvolvimento sustentável. É o que defende o matemático e dono de uma barraca na Praia do Futuro, José Expedito Madeira. Segundo ele, o cata-vento é fonte de energia verdadeiramente limpa, com custo ambiental igual a zero.


“A energia dos ventos captados cresce 24% ao ano em todo o mundo e isso pode trazer benefícios incalculáveis para as populações mais carentes e, em especial, para os micro e pequenos produtores que não têm de onde tirar mais dinheiro para pagar a energia e água consumidas nas roças. Por aqui, temos ventos abundantes”, afirma.

Madeira destaca as pesquisas da Embrapa Agroindústria Tropical que trabalha em um sistema de irrigação localizada utilizando a energia eólica. Em Pacajus está sendo desenvolvido um experimento que utiliza cata-ventos hidráulicos, beneficiando, principalmente, a fruticultura.




“Além de não poluir o meio ambiente, o sistema tem um custo de manutenção quase zero e isso para o pequeno agricultor é essencial”. Mesmo em comparação com o sistema de bombeamento de água elétrico, que apresenta um custo inicial menor, o cata-vento, a médio e longo prazos, tem vantagens. “Só em não mais pagar pela fonte de energia, que é o vento, vale a pena”, avalia.

Para Madeira, o dito popular “a união faz a força” é essencial para o pequeno e médio produtores que, sozinhos, não encontram saída para manter a sua plantação. “Somente com a organização dessas comunidades no sentido de buscar levar para as suas localidades os cata-ventos, alternativa segura para o problema da água e energia, é que elas vão conseguir superar todas as dificuldades para conseguir o dinheiro necessário à instalação dos equipamentos”.


Ele lembra que existe o Programa de Desenvolvimento Energético para Estados e Municípios (Prodeem). “A medida federal possui recursos — da ordem de R$ 63 milhões — destinados a financiar equipamentos para a energia eólica e solar. Os produtores da Bahia já se beneficiaram com estes recursos e por que não o Ceará?”, indaga.
confira materia na integra no link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/comunidade/gd091204.htm